domingo, 27 de dezembro de 2009

Natal Bíblico

Vive mais autenticamente quem mais ama e não quem mais triunfa, ou se preferirem, quem verdadeiramente triunfa é quem mais ama. Continuemos a amar. Incondicionalmente.

José(Élio) e Maria (Cristina)

Soldado(Gonçalo)

Gaspar(Manuel) e Baltasar(João)
Rei Herodes(Mara) e Melchior(Gonçalo)

Pastores(Patrícia e Cristina)

Pastores(Simone e Teresa)

Estalajadeiro(Susana)






"Bendita seja a data que une a todo mundo numa conspiração de amor."

É.S.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Tempo de Amor, Do Verdadeiro Amor..


Abaixo o consumismo exagerado
E este amor oco,
É tempo de partilha,
Tempo de Amor, do Verdadeiro Amor.
Por momentos esquece o teu inimigo,
E considera-o um grande amigo.
Porque é tempo de amar
De viver, de sonhar e de acreditar,
Acreditar na mudança e ter esperança,
Esperança de que tudo continuará
Para além das hipocrisias e das mentiras,
Que por momentos desaparecem
Nos sorrisos e beijos forçados
Dados porque ficam sempre bem.
E porque ninguém sabe o que pensam
Mas demonstram amar e não odiar,
Porque é Natal, Tempo de Amor,
Do Verdadeiro Amor.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A chave de mudar o mundo

Caminhava sempre de olhos na calçada, sem olhar para a frente nem para trás, sem avançar muito com os passos, sempre com a comichão de querer voar nos pés, até ao dia em que encontrou escondida entre dois tufos de erva selvagem um objecto que cegava de tanto brilhar: era a chave de mudar o mundo.
A partir desse dia, o caminho fez-se com o pescoço inclinado para cima, na busca de uma fechadura entre as nuvens.

E o mundo sempre igual.

Nem para a frente nem para trás. Caminhava para cima com a vontade, trepava cada minuto com níveis acentuados distância do chão. Pisava-o mas não o pisava. Não há cabeças, não há homens distraídos a esconderem-na atrás de um jornal, não há o velho furioso contra quem acaba de chocar com violência, não há os apitos em marcha lenta nem a travagem sonora sobre a passadeira, sobre o sinal vermelho que quase atropelava este cabeça no ar. Tudo é a infinita escadaria da mudança, o acesso ocasional para mudar o mundo.
E ele caminha, caminha com dez passos de distância entre cada pé, vai, vai sempre, língua apontada ao sol, em tom de ameaça de matar o mundo, percorre na vertical dia após dia. Quer abrir a porta, mas… mudar o mundo com quer cor?